A hora do Football
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No Rio de Janeiro, esporte é praticado na areia e o torneio estadual é o Carioca Bowl | ||
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Nos últimos anos o futebol americano tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. O football, como é chamado nos Estados Unidos, tem liga nacional, associações e não param de surgir novos times. A cidade de Osasco já tem representante, o Osasco Soldiers, o primeiro da região.
A equipe surgiu por acaso, em 2008, com o aumento de uma turma de amigos que se reunia para ficar arremessando a bola oval.
Os treinamentos acontecem todos os sábados, das 14h às 18h, no campo de futebol do CSU, na Vila Osasco, e no último do mês, no estádio Elzo Piteri, na Vila Yolanda. Walace Coura, um dos diretores e jogador do time, diz que há vagas abertas para interessados em participar. Por enquanto, a equipe apenas treina e realiza amistosos.
Nos próximos anos, o objetivo é entrar em competições oficiais das ligas paulista e brasileira. "O time ainda está se equipando e não tem apoio. Assim, é mais difícil, pois todo jogador precisar comprar o seu próprio equipamento, que não é barato", diz Walace. A prática do esporte exige capacete e tênis, que custam, em média, pelo menos R$ 1.000.
Como a maioria dos esportes no país, a falta de patrocínio é um dos entraves para o crescimento do futebol americano. "O jogador brasileiro paga para jogar", lamenta Rodrigo Hermida, da Associação de Futebol Americano do Brasil (Afab), a primeira entidade de administração do esporte, criada em 2000.
Ele estima que o país tenha cerca de 50 equipes e mais de três mil atletas, divididos em três modalidades: areia, grama e flag (contato reduzido). Na maioria dos times, técnicos e administradores também são atletas.
Além do time adulto masculino, o Osasco Soldiers tem, na modalidade flag, equipe feminina (Valkyries) e sub-17 (Mirmidões).
Liga
A Liga Brasileira de Futebol Americano (LBFA) tem 14 times de oito estados. A competição tem duas conferências, a Norte, com seis equipes, entre elas Corinthians Streamrollers, Fluminense Imperadores; e a Sul, com equipes como São Paulo Storm e Curitiba Spiders. A competição começou em julho e a final, chamada Brasil Bowl, será em dezembro.
A primeira disputa nacional foi o Torneio Touchdown, realizado no fim do ano passado, vencido pelo Fluminense Imperadores, do Rio de Janeiro.
"Um esporte que aceita todos"
Para Walace Coura, diretor do Osasco Soldiers, "além de unir pessoas, o futebol americano aceita qualquer estereótipo físico, tem espaço para o baixinho, gordinho, grandão e magrinho". Rodrigo Hermida, da Afab, ressalta: "o esporte ensina que nada vai funcionar sem trabalho de equipe e desenvolve conceitos de liderança e planejamento, que podem ajudar em toda a vida". Na terra do soccer (como é chamado o nosso futebol pelos norte-americanos), os jogadores de futebol americano reclamam de quem ainda torce o nariz para o esporte por considerá-lo violento. "Há a crença, absolutamente errada, de que o esporte é violento ao invés de um esporte tático que usa o físico", diz Hermida. "O preconceito sobre o esporte é grande, as pessoas pensam que basta sair batendo uns nos outros e pronto", lamenta Walace. "Mas com o passar dos anos, essas barreiras estão sendo quebradas graças aos esforços dos times nacionais." Mais informações http://www.soldiersfa.com http://www.afabonline.com.br http://www.lbfa.com.br |
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Final de 2010 nos EUA foi vencida pelo New Orleans Saints | ||
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O futebol americano é um dos esportes mais populares e lucrativos dos Estados Unidos, ao lado de basquete e beisebol.
O Super Bowl, final da NFL, a liga de football do país, é o evento de maior audiência e sucesso comercial na televisão norte-americana. O Super Bowl deste ano, vencido pelo New Orleans Saints pela primeira vez, foi visto por mais de 106 milhões de pessoas.
O custo de um anúncio publicitário de 30 segundos durante a transmissão do evento custou quase US$ 3 milhões.
Fonte: VisãoOeste
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